quarta-feira, julho 11

Paralelismos.





Se nuns dias me guio sozinha por entre as muralhas de uma vida, noutros, necessito que me salves e que me leves de dentro delas. Sufoca-me a vida e o mundo. Quero sair desta realidade, entrar em paralelismos entre mim e ti. Entre o meu mundo e o teu para que a saudade faça viver o que sentimos. Paralelismos oponentes às nossas mentes. Ao que eu sinto, ao que tu sentes. Respira-me. Consome-me. Mas deixa-me viva aqui noutro mundo que não é o meu. E as palavras que me dizes ecoam sem sentido. Os teus sons, aqui, não são tão audíveis como eu gostaria. Esta realidade não é a minha nem a tua. Mas ao menos não estou consumida entre angústias e momentos que já lá vão (mas que na verdade ainda aqui estão. Ali estão na outra realidade.). De repente começa-me a faltar o ar... Não me largues. Leva-me daqui por favor. Estou a sufocar embrenhada em coisas que não são minhas. Por favor, traz-me de volta a mim mesma… E, nos teus abraços voltei à minha realidade. Voltei a poder sentir-te e abraçar-te. Sim, eu percebi. Mais vale uma realidade dura e crua do que uma realidade vazia e inóspita de seja o que for. Mas agora estás comigo. E antes não sei se estavas. Mas, por favor, não me deixes fugir outra vez…


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