Se chegaste, não partas. Não te ausentes de mim, não fujas. Cega-me com este amor tão nítido. Leva-me os sentidos e mantém-me contigo aqui, agora, sempre. O teu cheiro enlouquece-me. E esse teu abraço vicia-me nos beijos que me dás. E mesmo quando me embrenho no teu mundo e me selas os momentos, eu quero(-te) sempre mais. Cada vez mais. Porque esta insanidade me faz viver. Contigo. E o meu tempo pára porque eu (te) quero. Porque tu, também, me queres. E não há tempo que não se deixe controlar por nós. Loucos, dementes, insanes... Somos nós. Olhas-me de frente e pensas que vou quebrar. Mas não, eu não caio (para já) nos teus braços. Desafio-te e fito-te, para uma guerra que só nós sabemos travar. Mas tu provocas-me com esse teu sorriso (e eu desejo que me provoques, assim, todos os dias, a todas as horas...). Eu sorrio e finjo que não te entendo e fujo. Anseio que me procures e, que quebres esta guerra e, que procures comigo as tréguas. E tu beijas-me. Mas eu volto a fugir em desafio. E tu voltas a desafiar-me, também. E aí eu quebro (agora). E beijo-te. E o tempo pára para nós. E, no compasso cardíaco uníssono, que nos acompanha, fazemos as pazes...
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