Todas as palavras são nossas mesmo que o silêncio se oiça. Os momentos acontecem, o tempo parou. Os teus braços são agora o meu sossego. Conforto-me e enrosco-me sempre mais um bocadinho, mesmo que insegura, desta segurança que me inercía o coração. E permanecemos, aqui, abraçados. Calados, numa conversa tão nossa. Não precisamos de palavras. Os teus olhos brilham para mim. E eu sorrio. E tu sorris-me. E, também, os meus olhos brilham. E tu beijas-me. E eu não sei se será para sempre... Mas, aí, perante a minha dúvida (in)sonora, tu apertas-me contra o teu peito. E eu volto a ((re)enroscar-me nos teus braços porque, a dúvida já passou e, tu ainda aqui estás. E o nosso dialogo continua (em silêncio). Mas esta nossa melodia não me incomoda. Para quê as palavras se podemos ter silêncios perfeitos? Apercebo-me de como me faz bem não te que dizer nada. Não ouvir nada. Apenas sentir(-te). E aí, quem te olha sou eu. E quem me sorri és tu. E, também, os teus olhos brilham, novamente. Mas agora, sou eu quem te beija /e como é bom beijar-te...). Será que, também tu, pensas se será para sempre? Aperto-te, levemente, nos meus braços. E tu enroscas-te em mim. E continuamos a nossa conversa. Em silêncio.
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