São portas e são janelas. E são sorrisos e
gargalhadas, inocentes ou atrevidas, não sei, não consigo distinguir. São
lágrimas, são abraços e voos. São pessoas, são plantas e animais. São objetos e
são ET's. São cores e são sabores. São
momentos, acontecimentos ou alucinações. São conscientes e inconscientes. São
passados e presentes e futuros. São vontades, são ventos e são tempestades. São
sentimentos e são pensamentos. São sonhos e são realidades. São coisas
dispersas. Oh meu amor, como eu queria poder abraçar-te aqui e agora.
Apertar-te contra mim. Tenho sonhado tanto contigo, connosco. E mesmo quando
acordo, volto a sonhar contigo assim que fecho os olhos. Não te esqueço, não te
esqueço. Como te adoro. Não me deixes. Não me deixes? Oh, essa ideia faz-me
doer, faz-me chorar. Não me deixes. Juntos podemos ser um só. Juntos podemos
fazer o mundo girar e as estrelas sorrir. Meu amor... Meu amor... Faz-me feliz até que o mundo acabe. Vamos tocar o céu, beijar as estrelas e
caminhar por cima da linha do horizonte. Vamos! Vamos juntos e de mãos dadas.
Mas vamos, meu amor. Quando estou contigo todo o mundo pára e fica extasiado. Vamos construir aquela casa na
árvore onde podemos ver o mar ao fundo, onde vemos o pôr-do-sol sobre o mar e a
lua nascer, onde ouvimos os passarinhos cantar na Primavera, onde sentimos o
vento soprar no Inverno. Contigo eu não tenho medo, nem do mundo nem de nada.
Sou tão feliz... Temos todo o tempo, toda a vida. As ampulhetas partiram-se e o
pó fugiu com a brisa, para longe...

 
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