domingo, julho 22

Quem me dera.





     Caminhando sem destino, continuo. Porque já nada me faz parar. Os meus pés levam-me onde sempre quis ir. E desconheço todos os passos que darei. Mas, hoje, todas as horas são minhas. Porque o tempo que já foi teu, não volta mais. E eu, continuo, passo a passo, a percorrer caminhos tão meus. Só meus. O vicio de ti saciou. E já não (te) necessito. Ficaste no passado e, este presente já não é teu. Porque nós sempre vivemos num pretérito-imperfeito. 

      As cartas continuam espalhadas pela mesa de vidro. Também elas, esquecidas. Quem me dera que elas também tivessem sido tão transparentes e lúcidas. Quem me dera que elas não tivessem sido tão frias. Quem me dera...




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