Será que conseguimos realmente perdoar, se não conseguimos esquecer? Ou simplesmente não estamos dispostos a isso porque nos achamos no topo do mundo, egocêntricos e egoístas? Ou será que o ser humano, por mais que queira, não o consegue fazer? Considero que o nosso código genético não está capacitado de tal dom. Nascemos com a capacidade de perdoar, mas não nascemos com a capacidade de perdoar tudo. Se nos pisam, se nos passam por cima, se nos magoam, se nos insultam mesmo que indiretamente, não estamos capacitados de perdoar. Perdoamos apenas quando é algo que pode ser corrigido, ou então porque estamos demasiado cegos para perceber que vai voltar a acontecer de novo. Perdoamos quando o coração manda, quando somos suficientemente inteligentes ou demasiado burros para o fazer. Perdoamos quando deixa de fazer sentido continuarmos com aquela mágoa. Perdoamos quando esquecemos. Quando esquecemos as pessoas, ou os motivos, ou as razões. Perdoamos porque pensamos que será melhor assim. E às vezes, também perdoamos porque nos convém. Mas o ser humano é mesmo assim, tem de ter sempre algo em troca.
segunda-feira, julho 9
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Será que conseguimos realmente perdoar, se não conseguimos esquecer? Ou simplesmente não estamos dispostos a isso porque nos achamos no topo do mundo, egocêntricos e egoístas? Ou será que o ser humano, por mais que queira, não o consegue fazer? Considero que o nosso código genético não está capacitado de tal dom. Nascemos com a capacidade de perdoar, mas não nascemos com a capacidade de perdoar tudo. Se nos pisam, se nos passam por cima, se nos magoam, se nos insultam mesmo que indiretamente, não estamos capacitados de perdoar. Perdoamos apenas quando é algo que pode ser corrigido, ou então porque estamos demasiado cegos para perceber que vai voltar a acontecer de novo. Perdoamos quando o coração manda, quando somos suficientemente inteligentes ou demasiado burros para o fazer. Perdoamos quando deixa de fazer sentido continuarmos com aquela mágoa. Perdoamos quando esquecemos. Quando esquecemos as pessoas, ou os motivos, ou as razões. Perdoamos porque pensamos que será melhor assim. E às vezes, também perdoamos porque nos convém. Mas o ser humano é mesmo assim, tem de ter sempre algo em troca.
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