quinta-feira, julho 12

Cartas para ninguém (1)





Perdida por aí, rumando sem destino, algo me levou a ti... Estavas tão perto e tão longe. E mesmo hoje, quando tento explicar, não consigo definir… Nem a ti nem aos momentos… As palavras parecem tão insignificantes no momento de as usar a teu favor. És muito mais complexo do que simples palavras. És tão único em ti mesmo. Tão simples e tão complicado, tão adorável e detestável, tão perfeito no meu mundo. Sim, perfeito. Lembras-te de te falar sobre isso? De te dizer que ia elaborar uma definição e que depois te dizia? Ainda não a acabei. Não consigo. Porque a cada dia que passa descubro algo novo para acrescentar… Não, não são só virtudes. Os teus defeitos também fazem parte da tua perfeição. Afinal, és humano. E isso não deixa de fazer parte de ti, não deixa de te definir. Não te torna invisível. És tão forte e tão frágil. Olhar-te é como procurar encontrar sempre mais... É ter medo de fechar os olhos e, de quando os voltar a abrir, tu já teres partido ao sabor do vento. A tua presença, a tua afirmação são tão fortemente inquebráveis. E quando não estás, tudo parece ficar vazio, silencioso e imóvel. Não quer dizer que as outras pessoas deixem de ser importantes, não é isso. Mas a tua ausência é demasiado notória comparando com a presença seja de quem for. E não, também não te tornaste apenas um hábito ou uma rotina que tenho de viver todos os dias. Não. Mas também não me peças para explicar melhor aquilo que só sei sentir...
Um beijo, com amor.


Sem comentários:

Enviar um comentário

QUEM CÁ ESTÁ?



Não te esqueças de deixar a tua opinião/comentário (assinada/o) no meu blogue.
Prometo visitar-te e retribuir.